25 de março de 2011

Benefícios de massagem em gestantes


Conheça os benefícios da Massagem para Gestantes
A prática da massagem durante a gravidez atua em muitos níveis, trabalhando as articulações, a musculatura, a pele e o tônus corporal de forma suave e adaptada a este período tão especial. 

  Além de fortalecer o corpo e prepara a futura mamãe para o parto, a massagem também relaxa, minimiza os desconfortos, atua diretamente no sistema nervoso e contribui para se alcançar estados meditativos e contemplativos de consciência que estreitam os laços mãe/filho e permitem a gestante vivenciar uma gravidez prazerosa e saudável.

A massagem durante a gravidez não substitui o cuidado pré-natal, porém contribui com os seguintes benefícios:

  1. Reduz stress e promove relaxamento profundo; 
  2. Propicia, com o toque acolhedor, suporte emocional e conforto; 
  3. Reduz e alivia dores nas articulações, pescoço e costas causadas pelas  alterações na postura, fraqueza muscular, tensões e ganho de peso; 
  4. Atua diretamente sobre o sistema nervoso melhorando o sono e a digestão; 
  5. Melhora a circulação sanguínea e estimula o sistema linfático; 
  6. Ajuda a manter a elasticidade da pele e, 
  7. Promove consciência corporal e relaxamento necessários para um parto ativo.

Mas quais os tipos de massagens para uma grávida? Thai Massagem com Aromaterapia, Massagem Ayurvédica,  Tui-Ná, Quick Massage e principalmente a Drenagem Linfática e a Reflexologia são indicadas desde que aplicadas por profissional Massoterapeuta especializado em gestantes.

Em geral, a massagem pode ser feita tranquilamente em uma gravidez normal e em mulheres de todas as idades. Algumas contra-indicações devem ser observadas como gravidez de risco e hipertensão, nestes casos o médico deve ser consultado.

A pele é nosso maior órgão de sentido e muito está relacionada à nossa saúde
A superfície da pele é composta de milhares de receptores nervosos que transmitem os impulsos e sensações que absorvemos por eles para todo o corpo e mente. Ser tocado de forma terapêutica ou amorosa libera substancias químicas de efeitos relaxantes e curativos. Quando tocados e acariciados desta forma, nosso nível de estresse diminui, a circulação melhora e as moléculas naturais do prazer se realçam, viajando através da corrente sanguínea da mãe e do bebê.

Ser massageada é sempre uma boa experiência, quer esteja grávida ou não. Especialmente durante a gravidez a massagem ajuda na manutenção do corpo e fortalece o sistema imunológico, mulheres grávidas que recebem massagem dormem melhor, sofrem menos ansiedade e depressão e também apresentam menos complicações no trabalho de parto.

A massagem tem um papel significativo na preparação da futura mamãe, pois a experiência do contato corporal durante a gestação, o trabalho de parto e após o nascimento do bebê proporciona mais eficiência transmitir carinho, conforto e segurança ao seu filho.

Procure de forma acalentadora e carinhosa com freqüência, durante toda a gestação massagem com toques suaves e gentis, fricções com óleo sem ativos nas pernas, costas, braços e barriga.

Massagem só deve ser realizada após o terceiro mês de gestação.
Priscila Castanho
Massagens terapêuticas e Curso de Shantala para pais

www.abracomaterno.blogspot.com
abraco.materno@gmail.com
11- 6443-8397

21 de março de 2011

Pedido de apoio à Graduação de Obstetrícia na Universidade de São Paulo

Amanhã, 22 de março haverá uma manifestação às 09:00hs frente Reitoria da Universidade de São Paulo


Carta dos alunos de obstetrícia USP



A saúde da mulher encontra no Brasil números alarmantes. A OMS recomenda que o número de cirurgias cesáreas não ultrapasse 15%, porém, na rede pública brasileira este número alcança a marca de 48% e na rede particular de 70% a 90%. Apesar do incentivo do Ministério da Saúde do Brasil pelo parto normal e pela humanização dos mesmos, as taxas permanecem altas. Sendo assim, em resposta a este quadro, o curso de Obstetrícia foi reaberto na Universidade de São Paulo em 2005, 34 anos depois de sua extinção na mesma universidade.
Ressurgiu determinado a formar profissionais da saúde, capacitados para prestar uma assistência humanizada à população brasileira no que se refere assistência pré-natal, parto e pós parto, compreendendo a saúde da mulher, família e comunidade.


Acreditamos que uma atenção humanizada não é uma especificidade da obstetrícia, certamente profissionais médicos e enfermeiros podem e devem humanizar seu olhar e suas práticas. Contudo, a formação específica de Obstetrícia capacita os profissionais para praticar uma atenção individualizada à mulher e à família, compreendendo-a em seus processos de gestação, parto e amamentação como fisiológico, mas também e igualmente importantes, como processos emocionais, sociais, culturais, espirituais e como sementes para um mundo melhor.


No entanto, apesar de se propor a colaborar com a melhora da atenção a saúde da mulher, desde a sua reabertura, o curso enfrenta muitas dificuldades, dentre elas o impasse em relação a regularização da profissão de obstetriz. No diálogo com as instituições que poderiam regulamentar os profissionais formados nesse curso, viu-se a necessidade de ampliar a formação dos mesmos, o que gerou uma reformulação em sua grade curricular, que a partir de 2011 passa a ser realizado em 4 anos e meio em período integral. Assim, o curso foi tratando de dar respostas, aprender e recordar sempre qual a sua função e a importância que representa na possibilidade de contribuir na melhoria da atenção a saúde no Brasil.


A esses impasses soma-se o fato do curso de Obstetrícia estar situado em um campus recente da USP. Sendo um campus novo, os cursos situados nele têm pouca divulgação e consequentemente menor procura do que cursos tradicionais. Devido a isso, hoje a Obstetrícia enfrenta um problema ainda mais grave do que a regularização de seus profissionais: corre o risco de ter seu vestibular suspenso, o que abre a possibilidade do fechamento do mesmo. Além disso, há também a possibilidade de redução das vagas para acesso ao curso (hoje 60 vagas são disponibilizadas por ano). Entendemos, no entanto, que a realidade da assistência obstétrica no Brasil justifica a manutenção das 60 vagas atuais, permitindo a formação de um maior número de profissionais capacitados na assistência humanizada à saúde da mulher.
Como consequência indireta e não menos importante, a suspensão do vestibular e possível fechamento do curso diminui as chances das pessoas que vivem na Zona Leste de São Paulo, região caracterizada por população de menor poder aquisitivo e, dado o quadro das universidades do Brasil, com menor chances de cursar uma faculdade pública, em geral com maior prestígio no país.


Enfim, estamos falando da possível extinção da profissão Obstetriz e de sua capacidade de mudar a realidade obstétrica brasileira. Hoje os alunos formados podem trabalhar mediante uma ação judicial, porém enfrentam uma oposição das instiuições reguladoras que dificulta o ingresso destes profissionais no mercado de trabalho.


Pedimos, então, o seu apoio para evitar que a Obstetrícia tenha seu vestibular suspenso e sua formação ameaçada. Para isso você deve assinar o texto abaixo, podendo acrescentar comentários pessoais, e depois enviar para o email ajudeaobstetricia@gmail.com
Diante da realidade obstétrica brasileira, com altas taxas de cesárea e morbimortalidade materna, ao contrário das recomendações da OMS, apoio a graduação de Obstetrícia da Universidade de São Paulo, sendo contrário à suspensão de seu vestibular. Da mesma maneira apoio a profissão Obstetriz e sua inserção no mercado de trabalho, uma vez que acredito que este profissional pode alavancar uma assistência humanizada na saúde da mulher, melhorando e ressignificando os processos de gestação, parto e pós-parto.


Participe também da Abaixo assinado online! www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8452